Questionam o plano econômico "choque" promovido por Rodríguez Larreta

O economista Andrés Asiain questionou o “choque” plano econômico promovido pelo candidato a presidente do Juntos pela Mudança (JxC), Horacio Rodríguez Larreta, porque “É a mesma ideia que (Mauricio) Macri aplicou e já fracassou.”

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Asiain referiu-se assim à proposta económica apresentada na véspera pelo Secretário de Assuntos Estratégicos de Buenos Aires, Martín Redrado, perante o Wilson Center, nos Estados Unidos.

Em sua apresentação, Redrado -considerado uma das principais referências econômicas de Rodríguez Larreta- afirmou que "não há mais lugar para o gradualismo na Argentina” e segurou isso o país precisa de “terapia de choque”.

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Entre as propostas apontadas pelo economista, que faz parte do governo de Buenos Aires, está a de um pacote de leis imediato que contemple a reforma do banco central, o zeragem do déficit fiscal até atingir o equilíbrio corte da estrutura do estado com a supressão de ministérios, entre outras arestas.

Em declarações a Télam, o economista heterodoxo disse que "Redrado, como economista de Larreta e opositor, compartilha com o FMI uma visão que eu entendo errado, que é o A inflação tem causas no déficit fiscal e na questão monetária”.

“É a ideia que estava por trás do programa de ajuste aplicado desde 2018 por Macri e falhou”, explicou o especialista do Centro de Estudos Scalabrini Ortiz (CESO) e acrescentou que “as propostas são ajustes cada vez maiores que falham retumbantemente e acarretam um grande custo social”.

Asiain divergiu do olhar de Redrado e considerou que "a inflação na Argentina tem componentes inerciaisalém de elementos estruturais mais ligados ao setor externo do que fiscal”.

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Esses shows de choque, para o não resolvendo o problema de indexação ou lances distributivos ou desequilíbrios estruturais no setor externo, mas simplesmente para fazer ajustes radicais em termos de gastos sociais e fiscais em geral, não têm um certo efeito sobre a inflação e acabam num grande fracasso”, concluiu.

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