Fernández: "A produção de gás triplicou em Vaca Muerta"

O presidente Alberto Fernández chamou esta segunda-feira "a utopia da igualdade" ao apelo a viver "num país mais igualitário, com mais equilíbrio social, onde todas as regiões se possam desenvolver", durante a inauguração da ampliação da Usina Termelétrica Ensenada Barragán, no distrito de Ensenada, em Buenos Aires.

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"Nossa utopia foi a democracia desde sempre e acho que a cumprimos, porque a democracia, além de suas controvérsias, permitiu que a Argentina avançasse", indicou o chefe de Estado.

“No entanto”, acrescentou, “não temos a igualdade que queremos e proponho a utopia da igualdade”, disse o presidente em Ensenada, acompanhado da secretária de Energia, Flavia Royon; o prefeito local, Mario Secco; e os presidentes de YPF e Pampa Energía -Marcelo Mindlin e Pablo González- as duas empresas envolvidas no projeto.

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“A Argentina tem um centro muito rico e periferias ao norte e ao sul que devem ser desenvolvidas; A Argentina é uma só e todos devem ter as mesmas possibilidades de desenvolvimento”disse Alberto Fernández.

Depois de observar que a produção de gás em Vaca Muerta "multiplicou por três", ele afirmou que a questão energética surge "em todas as conversas com todos os líderes mundiais".

“Hoje Lula (o presidente do Brasil) nos vende eletricidade e dizemos a ele 'queremos vender gás'”, gráfico o presidente ao se referir ao presidente brasileiro, de recente visita à Argentina.

Alberto Fernández também disse que a Argentina deve aproveitar o fato de que a produção de gás na Bolívia está "em declínio" e "hoje podemos substituir o gás que a Bolívia não tem com o nosso gás".

Referindo-se ao gasoduto Néstor Kirchner, que se encontra em plena fase de construção, disse que Terminada a primeira etapa, “teremos dado o primeiro passo para redistribuir o gás para a Argentina e depois vem a segunda etapa para levar esse gás para Santa Fé, e de lá para o Brasil”.

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“Podemos ser fornecedores de gás na Europa, estava conversando com o presidente da União Europeia e explicando as possibilidades, visto o gás que falta na Europa devido ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia”, disse o presidente.

Ele também destacou o potencial do lítio no norte do país ao garantir que “66% do lítio mundial está na região e se o transformarmos em bens que o mundo demanda, temos uma grande oportunidade”.

Foto Leo Vaca
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