Mendoza sediará o 2º Seminário Internacional de Cerejas Frescas Precoces

Mendoza sediará o 2º Seminário Internacional de Cerejas Frescas Precoces. Com local ainda a definir, o encontro decorrerá na terça-feira, 21, e quarta-feira, 22 de março e terá especial ênfase na produção de variedades precoces e proteção de culturas.

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A iniciativa, promovida pela Câmara das Cerejas de Mendoza em conjunto com o Ministério de Economia e Energia, será dirigida a produtores, embaladores, comerciantes e profissionais interessados na produção e tecnificação do cultivo da cereja.

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Conforme anunciado pela pasta econômica local, estarão presentes palestrantes e importantes empresas de várias partes do país, além de Brasil, Chile, Israel e Estados Unidos.

“A expectativa é que o encontro também proporcione exposições e painéis sobre temas relacionados a esse setor em constante crescimento e expansão. Além disso, você pode fazer um tour stands de empresas de produtos e serviços do ramo”, avançou a entidade.

Da mesma forma, na quarta-feira, 22, as palestras serão complementadas com uma saída de campo, onde os provedores de tecnologia receberão treinamento sobre sistemas de instalação de coberturas e macrotúneis, irrigação e reguladores de solo, entre outros.

Sobre este último ponto, da economia destacaram: "Os proprietários da propriedade aproveitarão a oportunidade para apresentar suas experiências na esfera produtiva e comercial como resultado do investimento feito nas variedades precoces e na tecnologia para sua proteção , melhoria do microclima, da qualidade, produtividade e para o avanço da safra”.

Nossa província obtém os primeiros frutos que ocorrem em todo o hemisfério sul. É uma novidade para os mercados, porque chega antes do do Alto Valle, em Río Negro. É uma das frutas com melhores oportunidades nos mercados da América do Norte e Ásia.

Sobre o seminário, Facundo Quirós, gerente da Câmara de Cerejas de Mendoza, comentou: “Buscamos desenvolver a vantagem competitiva de Mendoza, que é a produção de cerejas precoces”.

Na última safra, a colheita ocorreu por volta do dia 20 de outubro, quando há maior disponibilidade de mão de obra, melhor logística e “um mercado receptivo e disposto a pagar um preço diferenciado”. De acordo com a referência do setor, tudo isso torna necessário que esses seminários existam para produtores de Mendoza, de outras províncias -da Patagônia, principalmente- e até de empresários chilenos.

“No ano passado participamos de um evento semelhante, no norte do Chile, onde estão trabalhando com uma cereja contemporânea à nossa e, portanto, há interesse de investidores transandinos”, explicou Quirós.

Por outro lado, destacou que o seminário faz parte de um plano estratégico desenhado em conjunto com o Governo de Mendoza para "desenvolver o potencial de investimento dos produtores", no marco da aprovação da lei que criou o Fundo de Cherry Integração e Desenvolvimento (FIDEC). “Estarão presentes os melhores conselheiros, para que os participantes conheçam as variedades precoces e tudo o que se relacione com a sua proteção, ou seja, o pacote tecnológico associado”, encerrou o responsável da câmara.

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Fundo de Integração e Desenvolvimento da Cereja (FIDEC) 

O FIDEC lhe dá previsibilidade e permite planejar o futuro do setor com ações concretas com o orçamento necessário para promovê-las. Sobre os benefícios de contar com este regulamento, Alejandro Zlotolow, Subsecretário de Indústria e Comércio, comentou: "Entre seus objetivos, está a incorporação de tecnologia e inovação no cultivo de cerejas, buscando obter melhores rendimentos e qualidade." “Promove também a especialização e competitividade como ferramenta de comercialização e promove, por sua vez, o consumo deste fruto na nossa província, no país e no mundo”, acrescentou.

O responsável referiu que procura incentivar a exportação de cerejas frescas negociando com as entidades governamentais dos países consumidores para melhorar as condições de acesso aos mercados. “O trabalho que tem sido feito é muito interessante. Para inserir nosso produto no mercado chinês, contamos com a contribuição da ProMendoza”, explicou.

Outra das linhas de trabalho, no âmbito do Fundo de Integração e Desenvolvimento da Cerejeira, prende-se com o fomento da investigação sobre o cultivo desta fruta, a sua industrialização e os subprodutos que podem ser obtidos, a sua modernização e o desenvolvimento dos sectores que fornecem os diversos insumos requeridos pelo setor.

No final, o responsável da Indústria e Comércio comentou que o regulamento prevê o desenvolvimento de estratégias a curto, médio e longo prazo para o crescimento económico da área cultivada e dos volumes obtidos, diversificar mercados e aprofundar a penetração em mercados já conquistados, sempre atendendo aos requisitos e padrões internacionais de qualidade.

Produção em Mendoza   

A cultura da cereja é de extrema importância para Mendoza, pois é a fruta com a qual começa a safra, exceto o damasco. É uma novidade para os mercados porque chega antes do Alto Valle de Río Negro.

Por outro lado, é uma das frutas com melhores oportunidades nos mercados do Norte, pelo que as perspetivas, tanto a curto como a médio prazo, são positivas. Isso porque a cereja é uma fruta que ganha cada vez mais interesse na entressafra e principalmente nas festas de Natal entre os consumidores europeus, norte-americanos e asiáticos.

Segundo registros, Mendoza tem entre 30 e 40 produtores, localizados principalmente no Vale do Uco, que desenvolvem suas atividades em cerca de 700 hectares, dos quais podem ser obtidas uma média de 5.000 toneladas de cerejas para consumo in natura. Desse valor, cerca de 2.500 a 3.000 toneladas passam por galpões de embalagem para serem exportadas.

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